16/12/2012

Diário Ilustrado #23

   


Vai fazer 1 ano que o Tuc morreu. Foi a maior tristeza por que eu já passei. Eu perdi um companheirinho de quase 11 anos. Sofri e ainda sofro todos os dias com a falta dele. Mas eu sei que fiz tudo por ele. Eu o levei no veterinário quantas vezes por semana foram necessárias, para fazer o tratamento. Eu dava comida na boca quando ele não comia sozinho. Eu dei todos os remédios que ele precisava tomar. Eu acordava de madrugada pra trocar o tapetinho de papel onde ele fazia xixi de 3 em 3 horas, porque o corpo em busca de vitamina o fazia comer a areia higiênica. Eu me dediquei completamente ao meu amiguinho e faria tudo em dobro se preciso. De certa forma, em meio à minha tristeza, eu fiquei em paz. Mas esse gatinho, morreu ali por uma bobagem qualquer. Sozinho. Abandonado. Ignorado. Isso me dá uma tristeza aterradora. É como se se formasse um buraco negro no peito. Tantas vezes eu o vi e chamei, cheia de boas intenções. Mas não fiz absolutamente nada. Esse gatinho preto, o Romeo, vai estar sempre na minha memória. Mas diferente do Tuc que me faz lembrar da minha capacidade de amar e cuidar de um ser vivo, o Romeo sempre vai estar na minha consciência como um emblema constante da minha apatia.

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